Para Samantha Newly, essa fantasia se torna realidade após ela ser atropelada e ficar oito dias em coma. Quando ela acorda no hospital, Samantha está rodeada por seus familiares e amigos. O único problema é que ela não faz ideia de quem eles são — ou quem ela é.

Na linguagem médica, Sam está com amnésia retrógrada, o que permite que ela saiba como as coisas funcionam no mundo, mas a deixa sem lembranças pessoais. Muitas pessoas consideram esse problema uma maldição. Mas Sam talvez chame isso de um milagre.

Enquanto tenta se redescobrir, Sam é forçada a confiar apenas nas pessoas que poderão ajudá-la — um eclético grupo de amigos e familiares. Embora agora eles sejam estranhos para Sam, não demora muito tempo para ela começar a ter uma ideia de quem ela era antes do acidente.

Regina e Howard aparentam ser pais adoráveis — quando eles não estão reclamando do fato de que Sam não conversa com eles há dois anos. Sua suposta melhor amiga, Dena, realmente está apoiando-a, até que a verdadeira amiga dela, Andrea, expõe Dena como uma fraude, já que ela não via ou falava com Sam desde a sétima série. Andrea é uma garota festeira que aparenta ter as melhores intenções por Sam. Mas no meio da celebração do retorno dela, Andrea esquece de mencionar que Sam é uma alcoólatra, está tendo um caso com um homem casado e tem tendência à um comportamento moralmente questionável. Aparentemente, a única pessoa em que Sam realmente pode confiar é em seu namorado Todd. Mas será que essa confiança irá acabar quando ele descobrir que estava sendo traído?

Sam logo descobre que ela era uma pessoa terrível. Vaidosa, egoísta e potencialmente cercada por mais inimigos do que amigos. Ela faz uma decisão consciente para melhorar ao seguir em frente. Ela promete fazer escolhas melhores, embora seus instintos nem sempre a levem na direção certa. Ela começa com Frank, o porteiro do prédio. Sam nunca sequer tinha olhado para ele, mas após dizer olá para ele, ela descobre um observador incrível e um improvável confidente.

Sam precisará continuar a juntar as coisas de seu passado para guiá-la na descoberta sobre quem ela é… ou era. Afinal, quando você tem o final da história, o único local para começar é o início.